A übermodel faz o último desfile da
carreira pela Colcci, nesta quarta-feira (15). Marie Claire percorreu os
corredores da Semana de Moda Paulistana e perguntou para as
celebridades se elas lembram de momentos marcantes da top e de que forma
ela as inspirou
Quando Gisele Bündchen pisar os pés na passarela do desfile de Verão 2016 daColcci,
que acontece nesta quarta-feira (15), será a última vez que as pessoas
irão vê-la desfilando. Após 20 anos de carreira, a modelo, que ficou
mundialmente conhecida pelo seu trabalho, se despede das passarelas, mas
continua fazendo campanhas e editorias.
A übermodel brilha por onde passa. Não há quem não se encante com sua beleza e carisma contagiante. Em homemagem à Gisele, Marie Claire perguntou para algumas famosas que cirucularam pelo São Paulo Fashion Week sobre a modelo e como ela serviu de inspiração para elas. As respostas não poderiam ser mais positivas. Aqui, confira o que elas disseram:
"A Gisele é estonteante, eu sou fã dela e do seu lifestyle! Lembro
quando ela foi numa festa na minha casa. Ela é uma supermodelo, uma
superprofissional, tem personalidade, é família, gente boa, linda e
gosta de viver. Eu a admiro profundamente." - Mariana Ximenes
"A Gisele foi muito legal comigo no início da minha carreira. Eu era a
novinha brasileira chegando e ela já era top, então ela sempre me
ajudou, é tipo uma mãezona. No camarim, ela chegava e parava tudo com o
cabelão loiro e com a sua cachorrinha, a Vida (risos). Ela
sempre me inspirou por ser sexy e ter o corpo perfeito. Além de ter uma
beleza andrógena, um rosto bem forte. E as poses dela são as melhores. - Isabeli Fontana
"Quando eu fiz o meu primeiro desfile da Colcci, lembro que na hora que
ela saiu sorrindo do camarim e foi direto para a fila de modelos, me
deu vontade de chorar de ver ela ali, é uma energia que não tem como
explicar. Ela é demais!"- Renata Kuerten
"Na época em que eu tinha uns 6, 7 anos, vi a Gisele desfilando para a
Dior e eu nem ligava muito pra isso mas lembro que eu amei ela! Acho
muito lindo ela honrar o Brasil e fazer o seu encerramento nas
passarelas aqui" - Carol Celico
"Eu não conheço a Gisele, mas adoraria porque acho que ela deve ser uma
pessoa muito divertida. Todos que a conhecem falam que ela é incrível.
Acho que ela inspira uma beleza possível, natural, apesar de ela ser
super bonita, ela é próxima. Ao mesmo tempo que eu vejo uma foto da
Gisele lindíssima, acredito que ela poderia ser minha colega de prédio (risos), ela tem carisma. Ela está fazendo uma coisa linda com a vida dela, mostrou sua própria história com escolhas coerentes." - Suzi Pires
"Quando soube que ela é canceriana, como eu, pensei: 'está no olho
porque a canceriana é afetiva com o que faz'. Ela consegue colocar uma
poesia e delicadeza de um jeito muito especial em um trabalho que é
voltado para aparência. Eu sou fã dela." - Tania Khalill
"Eu tenho a primeira capa de revista original dela em casa, quando ela
tinha 15 anos. Uma vizinha jogava um monte de revista fora, eu estava
saindo do colégio e vi, peguei e guardei. Joguei todas fora menos essa.
Já encontrei com ela 2 vezes e ela é muito inspiradora porque tem uma
energia única." - Camila Coutinho
"Tive o prazer de conhecê-la quando ela estava lançando sua linha de
lingeries. Nós conversamos e percebi que ela é uma pessoa incrível, que
emana uma energia maravilhosa. Estou triste com a despedida dela, as
passarelas vão até perder um pouquinho do brilho. Gisele é icônica e
vamos sentir saudades." - Camila Coelho
Abaixo, tudo sobre as nail-art-sensação-da-temporada: unhas metade coloridas, metade vazadas!
Francesinha dupla
As clássicas french nails se modernizam com o bônus da double line.
"Pra também dobrar a precisão no traço, opte por um esmalte em caneta"
recomenda a top manicure Gi Camargo, do Gi Camargo Nail Bar.
Meia-lua invertida
Aqui o nível de complexidade já aumentou, percebeu? Dica profissa:
dispense o pincel da tampa e mergulhe um fininho de delineador (mais
firme & certeiro) no vidro do esmalte pra desenhar as curvas ao
lado.
Hipergráfica
É mais fácil chegar lá se você usar postiças, pra controlar o desenho.
Se detestar a ideia, faça nas suas mesmo usando durex pra ajudar nas
linhas retas. "E use esmalte cremoso e encorpado, que dispensa
retoques", indica Gi.
Mani kit amigo das negativas
1. Base incolor, pra aplicar antes e até depois da manicure, pra "selar" a nail art. Ela uniformiza a textura da unha. R$ 24, Mavala.
2. Top coat mate, bom pra arrematar o esmalte que não for cremoso. Dá intensidade de cor e vale por uma 2ª mão. R$ 39, MAC.
3. Base que prepara a unha pra recebero esmalte e aumenta a durabilidade da cor. R$ 49, Formula X.
4. Óleo mara pra nutrir as unhas e cutículas (bem necessário nesse caso, já que tudo aparece mais). R$ 38, Essie.
No penúltimo dia de desfiles, as
escolhas variaram entre vestidos de festa, looks casuais e acessórios de
impacto desfilados por Lenny Niemeyer, Iódice, Têca por Helô Rocha, Gig
e Acquastudio. Confira as nossas escolhas e recheie a sua lista de
desejos
No dia em que tanto coleções de moda festa quanto de moda praia foram
desfiladas, uma variedade de itens-desejo se destacaram e foram das
passarelas direto para a wishlist de nossas fashionistas. Afinal, estão
ali as tendências que vão pautar os looks da próxima estação. Dá só uma
olhada…
CALÇA-SAIA, DA IÓDICE
Se nos anos 90 era o shorts-saia que fazia sucesso no guarda-roupa feminino, em 2016 será o híbrido entre calça e saia
midi que irá fazer a cabeça das fashionistas. O modelo-desejo abriu o
desfile da Iódice e carrega ainda um incrível jogo de textura proposto
entre o linho e a renda.
VESTIDOS BRANCOS, DA ACQUASTUDIO
A seleção de midis e minis brancos desfilados pela Acquastudio deixou
um clima de casamento no ar. Inspirados nas cerejeiras japonesas, eles
foram adornados com miniflores clarinhas que deram um charme extra ao
resultado final.
VESTIDOS ULTRACOLORIDOS, DA GIG
Os tricôs da marca ganharam ares de veraneio com a
combinação de cores acesas perfeitas para a temporada. Além disso, as
referências orientais das mangas mais amplas e o jogo de texturas e
proporção surpreenderam e conquistaram a todos. Já queremos!
MACACÃO, DA LENNY NIEMEYER
Dentre os looks incríveis criados pela designer carioca e desfilados pela primeira vez em São Paulo, foi o macacão de crepe
com mangas de trama que entrou para a nossa wishilist. Ele passeia
tranquilamente do trabalho à festa, mantendo o frescor que a estação
pede e a elegância que todas nós merecemos.
MAXI ACESSÓRIOS, DA TÊCA POR HELÔ ROCHA
Os acessórios do dia, sem dúvida, apareceram no desfile da Têca. Em tamanho giga, os colares e brincos com pegada baiana e referência africana entraram rapidamente para a lista. Da camiseta
Com qual frequência devemos lavar o jeans? Qual é a regra número um para cuidar bem do denim? Encontre as principais respostas para manter a peça-chave do guarda-roupa impecável ao longo de várias temporadas
Peça-chave de qualquer armário e atemporal, o par de jeans merece ter vida útil prolongada. Mas, pra isso, exige alguns cuidados de preservação essenciais. Em entrevista ao site Who What Wear, Mary Bruno, estilista da J.Brand, entregou alguns truques que só os especialistas sabem sobre o assunto.
NÃO LAVE LOGO DE CARA UM NOVO PAR DE JEANS Antes de ir para a loja, todo par de calça é lavado como parte do processo de ajuste. Por isso, se você acabou de arrematar um jeans mais rígido ou cru, vista-o algumas vezes da maneira como ele foi comprado, antes da primeira lavagem.
USAR CONTINUAMENTE É BENÉFICO Assim, ele irá adquirir o formato perfeito do seu corpo e se ajustará melhor nas próximas vezes. Além disso, esta é a melhor maneira de criar um desgaste natural no tecido.
COLOQUE PARA LAVAR APÓS QUATRO OU CINCO USADAS Normalmente, as lavagens servem para que o jeans recue ao seu formato original. Porém, com a presença de stretch nos tecidos, esta prática já não é mais tão necessária e pode até ser prejudicial. “A maioria dos detergentes apresentam branqueadores ópticos que podem alterar a cor do jeans rapidamente”, conta Mary. Portanto, não lavar com muita frequência é a regra número um de cuidados com o denim.
USE SEMPRE ÁGUA FRIA “Ela ajuda a manter os corantes do jeans por períodos mais longos”, diz a especialista.
DICA EXTRA: PROTEJA O JEANS! Além de deixar o jeans respirar entre uma usada e outra, procure lançar mão de um protetor para as regiões íntimas. Segundo especialistas, ele impedirá que qualquer odor se transfira para o tecido.
Já imaginou usar um vestido por dia? Um casaco por semana? A ideia é tentadora, mas nada incrível, né? Não poder usar novamente aquela peça que ficou tão show... Só de pensar já ficamos com pena. Kate Middleton, nossa musa maior, é a prova viva que usar a mesma roupa diversas vezes é sim uma boa ideia - ela usou recentemente um vestido de gala, em NY, pela terceira vez. E olha que ela é da Família Real, tem muuuito mais acesso e R$ que muita gente por ai. E o que ela faz? Recicla looks e arrasa sempre com o vestido, o casaquinho, ou seja, lá o que for. Inspirado nessa sensação do 'reloaded' criamos uma galeria especial só com os looks que ela repetiu - e com gosto! Só seguir a seta...
A cada verão surgem várias novas estampas de biquínis e maiôs. Mas no verão 2014/15 quem vai reinar nas areias e nas piscinas não vai ser a estampa floral ou a modelagem retrô, e sim um novo tecido. O crochê vai ser a grande estrela da estação e várias tops e celebs já estão apostando na tendência. Quer ver quem já aderiu? Siga a seta!
Em uma foto postada no Instagram, ela aparece com Otaviano Costa, com quem dividiu o palco no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
"Adorei participar de uma celebração tão importante para o esporte brasileiro! Obrigada @otacosta pela parceria e aos organizadores pelo convite! Estou muito feliz!!! E muito preocupada com a reação do Matheus quando ele olhar esse decote", brincou ela ao postar outra foto em referência ao marido, Matheus Braga.
A premiação prestou uma homenagem aos destaques do ano em diferentes modalidades e ao atleta do ano pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Muitas mulheres não gostam de cerveja por associar a bebida ao amargor. De fato, está é a característica dos rótulos mais vendidos no País. Mas não de todos. O mercado brasileiro está cheio de produtos nacionais e importados que servem de porta de entrada para o amplo mundo das cervejas, e o Dia dos Namorados é uma boa oportunidade para fazer sua companheira experimentá-los.
“Elas acham que só existem as cervejas pilsen, mas há variedade de tipos da bebidas, que são encontradas até mesmo em supermercados”, diz a sommelière Kathia Zanatta, diretora do Instituto da Cerveja Brasil. Ela recomenda rótulos belgas para começar. “As witbier levam lasca de laranja, tem amargor bem baixo, são cítricas e muito refrescantes”, diz.
“As cervejas frutadas são maturadas com frutas como cereja, framboesa e maçã verde, e têm dosagem alcoólica baixa”, afirma. Ronaldo Cardoso, sócio do site Cerveja Imports, recomenda a cervejaria belga Lindemans, que têm vários rótulos neste estilo e costuma atrair as mulheres por causa do sabor adocicado. A cervejaria brasileira Divina, que colocou no mercado uma bebida com guaraná em sua composição, é outra boa pedida para introduzir a mulherada no mundo das cerveja.
No campo das frutadas, Kathia recomenda o estilo conhecido como Flanders Red Ale, também da Bélgica. “Elas têm uma coloração avermelhada, amargor baixo, com notas de frutas vermelhas, caramelo e baunilha. São conhecidas como ‘o Borgonha da Bélgica’, por parecerem um vinho mais macio, sendo boas para quem já toma este tipo de bebida”, afirma a sommelière.
Outra porta de entrada para o mundo cervejeiro são as cervejas de trigo. “A brasileira Colorado Apia, por exemplo, leva mel em sua composição e, por isso, tem um dulçor bom, além de ser fácil de encontrar”, diz Cardoso.
Na busca por cervejas doces, no entanto, cuidado para não se enganar com aquelas que levam chocolate em sua composição. “A maioria delas tem bases de maltes tostados em sua composição, o que traz amargor para a bebida”, alerta Zanatta. Dá para arriscar, no entanto, pois, como diz Cardoso, “algumas têm o amargo bem sutil e o dulçor do chocolate acentuado”.
Confira rótulos para fazer sua namorada gostar de cerveja
Norte-americano sonhou com desconhecida desde os 12 anos, quando morava nos Estados Unidos. Encontrou-a na vida real mais de uma década depois, no Brasil
Todos já escutaram a metáfora “ela é a mulher dos meus sonhos”. No caso do antropólogo norte-americano Darrell Champlin, a frase é literal. Desde os 12 anos, quando ainda morava nos Estados Unidos, sonhou com uma mulher, com quem se encontrou na vida real mais de uma década depois, no Brasil. Namoraram por dois meses e estão casados há 25 anos.
O sonho era recorrente: encontrava uma desconhecida em uma festa, saía de lá com ela, sob a chuva, e sentia a umidade de seus cabelos. A história voltava com tanta frequência que decidiu fazer pós-graduação sobre sonhos (hoje, é membro da Academia de Ciências de Nova York e especialista no assunto).
Em 1989, já morando em São Paulo e solteiro após o término de um relacionamento, ouviu de certo amigo uma estranha sugestão: deveria escrever uma carta para a seção de encontros da revista Contigo!. “Achei aquilo maluquice, mas acabei seguindo a recomendação um tanto por brincadeira”, conta.
Ao mesmo tempo, em Santos, a administradora Rosângela Champlin estava em uma conversa descontraída entre colegas de trabalho, todas casadas. “Elas brincavam que eu estava encalhada e queriam que eu e outra colega, viúva, escrevêssemos uma carta para a Contigo!”, conta Rosângela. Também por brincadeira, as duas escreveram. Mas somente Rosângela levou o aos Correios.
Quando nem lembrava mais da brincadeira e cuidava de trâmites para mudar-se para os Estados Unidos, viu sua carta ser publicada. Recebeu mais de 300 correspondências de vários cantos do país e de brasileiros no exterior, principalmente engenheiros no Oriente Médio. Recordou então que desde criança, ainda vivendo no sul de Minas, dizia que um dia iria morar em Santos (promessa cumprida) e que, na adolescência, falava que se casaria com um americano. “Recebia de 10 a 15 cartas por dia. Só selecionei uma: a do Darrell”.
Realidade Começaram a trocar correspondências. Marcaram de se encontrar na Estação de Metrô Paraíso, em São Paulo, às 19h. Darrell chegou logo. Esperou, esperou, esperou. Pouco antes das 21h30, decidiu: só aguardaria mais um trem. Depois disso, iria embora. Rosângela chegou às 21h30. Uma chuva forte atrasara sua viagem entre Santos e São Paulo. “Achei que ele não estaria mais lá”, diz.
Quando o antropólogo viu a administradora saindo do metrô, com os ruídos da estação se misturando ao eco dos saltos altos que ela usava, suas pernas bambearam. Era a mulher que aparecia em seus sonhos desde os 12 anos de idade. “Ao sairmos da estação, começou a garoar, e o cabelo dela ficou úmido com a chuva – como no meu sonho.”
Logo que se conheceram decidiram morar juntos. Os pais de ambos eram muito religiosos e, para não contrariá-los, aguardaram dois meses antes de casar.
Rosângela abandonou a ideia de mudar-se para os Estados Unidos – o casal mora em Santos. Os sonhos que intrigavam Darrell na infância e na juventude já não ocorrem mais.
quem namora à distância sabe que nem sempre dá para comemorar o Dia dos Namorados junto com a pessoa amada. A jornalista Juliana Doretto, que faz doutorado em Lisboa, já sabe que não haverá comemoração no dia 12 de junho. Seu namorado estará em São Paulo. “Preferimos celebrar quando estamos juntos: antecipamos ou atrasamos as datas. Aliás, fazemos surpresa um ao outro, mas deixamos isso para os aniversários”, conta Juliana. O casal acerta os horários para falar pelo Skype e, durante o dia, se comunica de outras formas.
Brasileiros, eles se conheceram em Portugal por causa de uma professora em comum. Apesar da distância, eles não ficam mais de quatro meses sem se ver. A tecnologia ajuda bastante. “Como ele também já viveu aqui e até frequentou a mesma faculdade que eu, quando lhe conto algo, ele sabe do que estou falando. As experiências do cotidiano ficam assim mais concretas. De resto, é partilhar os medos, as alegrias, as tristezas, enfim, o dia a dia, conversando muito um com o outro”, diz Juliana.
O desenhista Daniel Pacheco também viveu a mesma experiência que Juliana. Sua namorada fez mestrado na Espanha enquanto ele vivia no Brasil. Ele morou dois meses no país europeu e, como conhecia a rotina da amada e as pessoas com quem ela convivia, participava de sua vida mesmo estando longe. Para a data não passar em branco, enviou uma quantia para a sua namorada escolher o próprio presente. Por sua vez, Pacheco foi surpreendido com um vaso de girassóis que sua namorada comprou em uma floricultura paulista que vende pela internet. "O duro da distância é que você tem uma namorada e também não tem. No Dia dos Namorados, você quer ficar junto e fica triste por estar sozinho, apesar de ter alguém que te ama", diz Pacheco.
Há casais que já tiram de letra a distância nas datas comemorativas. Casados há 11 anos, o engenheiro Luiz Carlos Petry mora uma parte do mês em Porto Alegre, outra em São Paulo, enquanto a jornalista Mônica Petry trabalha na capital paulista. “A gente descobriu que pode comemorar (o Dia dos Namorados) qualquer dia”, diz Mônica. Luiz Carlos acrescenta que gosta de presentear, mas não gosta de ser obrigado a fazer isso em um determinado dia. Para ele, o importante é surpreender a amada sem data marcada. “Quando tenho uma ideia, pode ser em uma quarta-feira qualquer, compro um presente para ela. Somos tão pressionados a dar presentes nessas datas comemorativas que atitudes gentis, que devem ser tomadas todo o ano, ficam em segundo plano”, opina Luiz Carlos. O engenheiro aconselha que é preciso cuidar da relação durante os 365 dias do ano e não somente em datas especiais.
Lidando com as expectativas
Se alguns casais já estão acostumados a passar o Dia dos Namorados separados, o que fazer quando cada um tem uma expectativa diferente em relação à data? Se um é extremamente romântico e o outro é mais pragmático, passar uma data comemorativa longe pode gerar problemas. “É importante que cada um ceda um pouco, para o equilíbrio da relação. Os dois podem ensinar um ao outro um pouco do que lhe falta: o pragmático pode ensinar o romântico a ter os pés no chão, ao passo que o romântico pode ensinar o pragmático a sonhar mais”, aconselha a psicóloga Susi Andrade, do Hospital e Maternidade São Cristóvão.
Hoje, quem vê o casal Rafaela e Vincent Lombardino, proprietários de uma empresa de tradução nos Estados Unidos, não imagina como foi difícil aguentar as saudades em um dia tão especial. Eles se conheceram em 2001 em Santos. “O Vince é surfista e queria surfar em um lugar diferente da Califórnia, onde nasceu. Estava entre o Brasil e a Austrália e acabou escolhendo o litoral paulista depois de fazer umas pesquisas em sites e revistas. Chegou ao aeroporto de São Paulo, desceu para Santos em pleno inverno, viu que não tinha muita onda e não conseguiu alugar uma prancha. Resumindo, não surfou nada naquelas duas semanas, mas acabou ganhando uma noiva”, conta a tradutora Rafaela.
Os dois namoraram à distância e se casaram em janeiro de 2002. Depois de casados, eles ficaram um ano separados enquanto Rafaela terminava a faculdade no Brasil e esperava a liberação do visto norte-americano como esposa. Nessa época, Vince tentou presentear Rafaela no Dia dos Namorados, mas não deu muito certo: “Eu quis mandar presente, um periférico que ela precisava para o computador e uns DVDs, mas a alfândega acabou cobrando mais do que o dobro do que eu paguei por causa do imposto. Foi mais fácil esperar para dar presentes pessoalmente”, relembra o surfista.
Hoje, para compensar o tempo que ficaram separados, os dois comemoram duas vezes o Dia dos Namorados: no dia 14 de fevereiro (Valentine’s Day nos Estados Unidos) e no dia 12 de junho (dia de Santo Antônio no Brasil). “Doze anos de casados e dois filhos mais tarde, valeu a pena. Agora a gente comemora o Dia dos Namorados todos os anos em dobro”, afirma Rafaela.
Seja como for, se você vai passar o Dia dos Namorados longe da pessoa amada, não deixa que isso seja motivo de tristeza. “Saia com alguns amigos, faça um programa relaxante, aproveite, envie um e-mail romântico ao parceiro e assista à abertura da Copa com as amigas”, aconselha a psicóloga Susi.
Alterações hormonais típicas da idade fazem com que os adolescentes sejam alvo preferencial da acne. Pais de filhos nessa faixa etária não devem subestimar o incômodo que o problema causa e precisam incentivar que eles adotem uma rotina de limpeza da pele.
Como a acne aparece?
Os hormônios sexuais afetam as glândulas sebáceas fazendo com que elas passem a produzir secreção gordurosa de forma exagerada. Ao não conseguir passar pelos poros, a oleosidade se acumula formando comedões, conhecidos popularmente como cravos.
O acúmulo dessa substância retida pelos poros favorece a infecção por bactérias, originando pústulas, nome das espinhas já inflamadas.
Limpeza
Para ajudar, os pais podem estimular o adolescente a introduzir uma rotina básica de cuidados diários. O rosto deve ser limpo pela manhã, ao acordar, e também antes de dormir, com sabonete não comedogênico (ou seja, que não colabora para a formação de cravos).
Mas vale o alerta: se lavar a pele muitas vezes ao dia, o organismo entende que precisa repor a oleosidade e acaba acontecendo um rebote, que estimula ainda mais a produção de óleo e piora o quadro.
Lavar o rosto exageradamente pode aumentar a oleosidade
"É muito importante enxaguar a pele sempre com água fria, pois o uso de temperaturas altas também estimula a oleosidade do rosto", fala Isabela Fleischfresser Poffo, dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Segundo Luís Fernando Tovo, dermatologista do Hospital Sírio-Libanês, também na capital paulista, os pais devem explicar que o filho não pode apertar ou espremer as lesões. "Esse comportamento pode fazer com que virem cicatrizes ou marcas profundas, que, posteriormente, vão precisar de tratamentos intensos", declara o especialista.
O que usar?
Quando é leve e a pele é mais sensível, a acne pode ser controlada com esfoliação, feita com sabonete esfoliante e não comedogênico, duas vezes na semana, e somente noas áreas com cravos.
Os sabonetes mais potentes, para peles muito oleosas, devem conter ácido salicílico e enxofre. Tônicos adstringentes, com composição mais alcoólica, também ajudam.
"Às vezes, é preciso usar algum tipo de ácido leve para cuidar, mas é um produto sempre indicado pelo dermatologista, que prescreve de acordo com cada caso", diz Isabela, do Einstein.
Na hora de escolher o filtro solar, prefira um não comedogênico e, de preferência, em gel. "Evite esfoliantes e tônicos com álcool se o adolescente estiver passando por tratamento com ácido, para não arder nem irritar a pele", fala a dermatologista.
Alimentação adequada
O papel da alimentação na formação da acne ainda é um assunto controverso. Luís Fernando Tovo diz que até hoje "nenhum estudo comprova que um alimento específico leva ao surgimento ou piora da acne".
No entanto, para Isabela Fleischfresser Poffo, a oleosidade da pele pode aumentar e piorar a acne se o adolescente costuma ingerir comidas gordurosas.
"É melhor evitar frituras e alimentos que contenham castanhas e amendoins. O excesso de derivados de leite também deixa a acne mais inflamada em alguns casos", diz a dermatologista.
Melina Kichler Cardoso, dermatologista da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), afirma que, em sua prática diária, observou que alguns pacientes associam a piora do quadro com determinada alimentação.
"A orientação que dou sempre é: se acha que algum alimento piora a sua pele, e esse item não lhe fará falta do ponto de vista nutricional, evite o consumo excessivo."