sexta-feira, 14 de novembro de 2014

No amor, por que tanta gente só dá valor ao outro depois que o perde?


  • Quando há arrependimento após um rompimento, vale a pena se abrir com o "ex" Quando há arrependimento após um rompimento, vale a pena se abrir com o "ex"
Todo mundo conhece histórias de pessoas que, tempos depois de terem colocado um ponto final no relacionamento, se arrependeram da decisão e tentaram reatar. A distância física e emocional ajuda a ver as coisas com mais clareza, mas não é só isso que está por trás da mudança de opinião, segundo especialistas.
Para Luciano Passianotto, terapeuta de casal do Cinapsi (Centro Integrado de Neuropsicologia e Psicologia), de São Paulo (SP), há, também, uma outra perspectiva das circunstâncias. "E essa nova perspectiva pode levar a enxergar que nem toda a culpa estava no outro, que poderia ter tido mais tolerância ou agido de forma diferente em algum momento específico", explica. Caso essa percepção se some a uma insatisfaça?o com a vida atual, é comum olhar para tra?s e se dar conta de que se sentia mais feliz antes do que agora, sem ninguém.

Para a psicóloga Lígia Baruch, mestre e doutoranda em Psicologia pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), não podemos esquecer que o ser humano está sempre em busca de algo que lhe falte, seja um novo bem de consumo, um emprego, um relacionamento ou uma mudança no seu parceiro. "Há sempre alguma insatisfação que, quando se resolve, só dá lugar à outra busca. E quanto mais imatura e inquieta a pessoa for, mais está suscetível a entrar nesse jogo de insatisfação e busca, que é interminável".

A fantasia e a idealização, tão inerentes às relações amorosas, também contribuem para o arrependimento. "Estar comprometido sempre parece mais interessante para os solteiros. E vice-versa", diz Lígia.
Se o ini?cio de um relacionamento e? uma decisa?o conjunta, a decisa?o pelo fim, normalmente, parte de um dos dois, mesmo quando ambos esta?o aparentemente em acordo. "Incompatibilidade de ideias, falta de atença?o, rotina sexual e na?o se achar a prioridade sa?o algumas das inu?meras razo?es que fazem as pessoas se sentirem insatisfeitas com a relação. Mas, normalmente, as projeções de como seria a vida se o relacionamento acabasse, fantasiosas ou na?o, pesam muito na hora da decisa?o", fala Luciano Passianotto.

Quanto mais idealizada é essa projeção –incluindo os benefi?cios da vida de solteiro, como a ampla oferta de parceiros ou a oportunidade de finalmente conhecer a verdadeira alma gêmea–, maiores são as chances de se arrepender ao notar que o verdadeiro problema na?o era o relacionamento que acabou. "Os problemas, nesses casos, eram as expectativas em relação ao outro e à vida como um todo", diz o terapeuta.

Ainda segundo Luciano, quando a pessoa decide se separar sem ter certeza sobre seus sentimentos, e apo?s as frustrações da vida de solteiro reconhece o quanto amava o "ex", deve ter muito cuidado para que a fantasia de que a vida de solteiro seria melhor não se torne, agora, inversa, e a pessoa fantasie que reatar é a melhor solução. "O arrependimento pode ser ta?o leviano quanto o que o levou ao rompimento. Resumindo, em se tratando de amor, a incerteza e? uma das piores inimigas", comenta o especialista.

Reverter é possível
Admitir que tomou uma resolução equivocada e confessar os sentimentos, sem dúvida, é melhor do que curtir uma dor de cotovelo regada à frustração. Entretanto, é necessário tato e bom senso para fazer isso e, principalmente, desvincular a exposição de sentimentos da possibilidade de retorno.

Nem sempre a outra parte estará disposta a aceitar as justificativas e retomar o romance, mesmo porque pode ter conhecido outra pessoa –aliás, não é raro que o fato de o antigo amor ter encontrado alguém sirva de motivação para arrependimentos tardios.
Tambe?m é bom ter em mente que a outra pessoa possa ter encarado o rompimento como algo egoi?sta, e que o desejo de retorno possa ser visto como outra demonstração de egoi?smo. "Ao expor seus sentimentos, esteja ciente que o abandono machuca e prepare-se para uma retaliação sentimental", diz Luciano.

O especialista afirma, ainda, que se você sabe que ama uma pessoa e esta? pensando em separação por conta de algo que na?o esta? dando certo, certifique-se de que o problema entre os dois e? realmente irreversi?vel, para evitar futuras decepções.

Não se precipite
De acordo com a psicóloga Marli Kath Sattler, coordenadora do Domus – Centro de Terapia de Casal e Família, de Porto Alegre (RS), todo casal tem seu ciclo de vida, que começa com o apaixonamento. Nessa fase, cada um se esforça para apresentar o seu melhor e quer enxergar o melhor no outro, também.
A segunda etapa é caracterizada pela tentativa de ambos se diferenciarem e se desvincularem do "nós". "É um período de questionar a relação, há um olhar negativo sobre o relacionamento e sobre o outro. Superado esse momento, vem a época de estabilidade. Um pode até não gostar de certas coisas no outro, mas gosta dele", explica a psicóloga. A questão é que muita gente decide romper ainda na segunda fase, sob o peso do estranhamento.
"Há um fenômeno que costumo chamar de 'demonização do parceiro' durante a separação. Se isso ocorre, é comum que as pessoas revejam suas escolhas tempos depois, mesmo que isso demore meses e até anos", conta Ailton Amélio da Silva, psicólogo, autor dos livros "Relacionamento Amoroso" (Publifolha) e "O Mapa do Amor" (Editora Gente) e professor do IP-USP (Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo).

Em suma, refletir sobre a situação do casal, e sobre os sentimentos que um nutre pelo outro, antes de romper uma relação é a maneira mais eficaz de evitar arrependimentos. 

Decoração de quarto infantil para dois irmãos

Seus filhos dormem no mesmo quarto? Dá para aproveitar bem os espaços com uma decoração espertar e um pouco de criatividade. Apostar em beliches funcionais e prateleiras de parede são algumas das opções para deixar as crianças em um ambiente confortável e charmoso. E você pode usar o terceiro quarto para fazer o seu home office, a brinquedoteca…
Veja algumas ideias tiradas do Pinterest.

"A criança que faz birra, de uma certa maneira, está testando esse controle..."

Você está passeando com a família no shopping e, de repente, seu filho cisma de querer mais um brinquedo para a sua coleção, além das dezenas que ele já possui. Você endurece e diz não. Ele, inconformado, se atira ao chão e tem uma crise de birra em pleno shopping. Ele grita, chora, sapateia e chuta para todos os lados. Que situação! Ninguém merece viver uma situação dessas. Ou merece?
A crise de birra infantil é uma demonstração clara de raiva, de irritação, de insatisfação com uma situação com a qual ela já não consegue mais lidar. Quase sempre se manifesta de maneira corporal, por meio de gestos, de gritos, de expressões faciais e de choro. É a forma que a criança encontra para nos mandar uma mensagem, para nos dizer com o corpo aquilo que não consegue transmitir por meio de palavras, pois nem ela mesma sabe que sentimentos são aqueles que a estão perturbando.
A verbalização é muito difícil nessas ocasiões. Então, ela explode numa crise de raiva que, na maioria das vezes, nada tem a ver com seu desejo real. Essa explosão pode ter dois significados: ou se trata de uma expressão típica da criança mimada, que não tem seus limites claramente definidos e, portanto, que tem o controle da situação e sabe manipulá-la a seu favor; ou se trata de uma necessidade urgente de se fazer ouvir, de fazer notar suas necessidades, não por ser mimada, mas por alguma carência que desconhecemos. Em qualquer dos casos, uma vez instalada a crise, é preciso agir.
Diante de uma crise de birra, quase sempre os pais perdem o controle da situação, e acabam agindo de forma igualmente infantil, entrando numa queda de braço ou, pior ainda, cedendo de imediato aos caprichos do pimpolho.
O que fazer na hora da crise?
Na hora em que a criança está tendo sua crise, a melhor atitude é não entrar no foco do problema, ou seja, não entrar numa discussão sobre seu comportamento inadequado, não questionar sua real necessidade daquilo que desencadeou a crise e menos ainda, tentar convencê-la por meio da argumentação. Em estado de crise a criança mal consegue ouvir o que lhe dizemos e muito menos, compreender. A melhor atitude é tentar resolver o problema rapidamente, de maneira eficaz e sem grandes discursos. E em hipótese alguma ceder. Procurar retirá-la do local com calma e firmeza é o mais sábio a se fazer no momento.
Esse tipo de cena sempre existiu, mas quase sempre dentro do espaço reservado da família, e a solução encontrada naquela época para acabar logo com aquilo era dar umas boas palmadas: os tempos mudaram e desde junho vigora a lei da palmada com objetivo de coibir maus-tratos e violência contra a criança. Hoje a birra se tornou comum no espaço público.
No passado não havia shoppings, não havia toda essa propaganda comercial dirigida ao público infantil, transformando nossas pequenas crianças em grandes consumidores. O número de mães que trabalhava fora era menor e a dinâmica familiar era outra. Com o divórcio e as conquistas da mulher no mundo do trabalho vieram os filhos de pais separados e de mães que trabalham fora o dia todo. Esses filhos conhecem bem de perto o significado da ausência e da distância, ora do pai, ora da mãe. Mas junto com as conquistas do casal, veio uma culpa imensa por parte dos pais.
Hoje ninguém pensaria em encher uma criança de palmadas, mas sabemos também que a culpa é a pior conselheira educacional. Movidos pela culpa, pais com total capacidade de educar de maneira sincera e transparente acabam perdendo o controle da situação e muitas vezes, trocando de papel com os filhos, permitindo que estes passem ao controle. A culpa é um sentimento paralisante e destrutivo, porque nos impede de enxergar com clareza, nos impede de agir com lucidez e de tomar as melhores decisões.
Movidos pela culpa, cedemos às exigências mais absurdas, concordamos com ideias que contrariam nossos princípios, e nos perdemos num mar de contradições, pois nosso discurso está sempre caminhando no sentido contrário ao de nossas ações. Pregamos uma coisa e fazemos outra.

A criança que faz birra, de uma certa maneira, está testando esse controle, está checando quem pode com ela. E quando os pais cedem já entregaram o controle a ela.
Excesso de flexibilidade leva à carência de limites
Todos concordamos que os pais devem ser amigos de seus filhos, mas o excesso de flexibilidade leva a uma carência de limites por parte da criança, que quer e precisa de limites para crescer de maneira sadia. O limite é o corrimão na vida da criança, é onde se apoia nas horas mais difíceis e inseguras. Sem corrimão ela escorrega no primeiro degrau e vai rolando pela vida afora.
Além disso, os pais são os primeiros referenciais do mundo adulto para a criança. Por isso, é extremamente importante para o desenvolvimento da criança que esse modelo esteja fortemente impregnado de imagens de firmeza, de segurança, de determinação, de coerência, de ternura e de autoridade - não confundindo nunca autoridade com autoritarismo.
No momento em que os pais demonstram falta de autoridade, ou de segurança, estão trocando de papéis com a criança, permitindo que ela assuma o controle da situação. Mas a criança não está preparada para ter controle de nada, ela espera que este tipo de postura venha do adulto, seu modelo e parâmetro de conduta.
É essencial que haja uma definição clara de papéis, que a criança se submeta a uma autoridade que lhe dê regras, mostre caminhos, defina limites e cobre resultados. Liberdade, sucesso, fracasso, frustração, responsabilidade e limites são condições essenciais para o crescimento saudável.
Por não ter condições de estabelecer relações entre o que sabe e como usar o que sabe, ela precisa da figura do adulto, que lhe ajude na construção e na confirmação de seus saberes. Ela precisa confrontar suas fantasias com a realidade, e quem referenda e confirma a realidade é o adulto. É dessa forma que saímos da infância e entramos para o mundo adulto. Mas se a criança permanece realizando suas fantasias e desejos indiscriminadamente, não lhe estão permitindo o direito de crescer de modo sadio.
O que mais está por trás de uma crise de birra?
A crise de birra é uma manifestação típica da criança que não aceita a realidade, que não aceita o não, que não sabe lidar com a frustração. Primeiro ela testa a possibilidade, dizendo eu quero. Ao ouvir o não, ela não suporta a realidade e entra em crise.
Mas crianças que têm crises de birra também estão nos enviando uma mensagem muito clara. Elas estão nitidamente dizendo: olhe para mim, me pegue no colo, me abrace, fique comigo. Eu quero colo.
Mas não damos o colo. Compramos roupas, brinquedos, guloseimas, e uma infinidade de inutilidades, que apenas aliviam a nossa culpa, mas não a carência da criança, porque sua carência geralmente é de ordem afetiva e não material. Não sabendo expressar seu real desejo, ela se desespera e entra em crise.
A criança tem necessidade do aconchego do corpo, do carinho, do cheiro da mãe, do toque, da voz, do colo que teve ainda bebê, e que muito provavelmente foi perdido quando a mãe teve que retornar às suas atividades profissionais. Então, ela se viu privada de sua necessidade maior: o colo materno.
E por que não damos colo? Por que não contamos histórias? Por que não temos uma cadeira de balanço no quarto onde ela possa dormir embalada ouvindo uma canção? Por que não rolamos no tapete ? Por que não fazemos guerra de almofadas? Porque nos disseram que isto poderia deixá-la muito mimada.
Mimos são brinquedos. Brincadeiras são afeto. Coisas totalmente distintas. Brincadeira é atenção, é carinho, é amor, é troca de energia, é contato físico, é cheiro, é toque, exige parceria e cumplicidade, é puro prazer. E não custa nada. Faz um bem danado para a criança e é um santo remédio para os pais, que podem aliviar a tensão com a alegria e o contato físico com a criança. Crianças emocionalmente bem supridas raramente têm crises de birra. E pais emocionalmente presentes raramente têm crises de culpa.
Então está combinado, na próxima ida ao shopping, em vez de mais um brinquedo para a coleção, que tal você escolher um livro de histórias, para ser lido no escurinho do quarto, debaixo das cobertas, só você e seu filho.

Neta de Audrey Hepburn faz ensaio de moda inspirado na avó


  • Emma Ferrer, neta de Audrey Hepburn, em ensaio para a revista Harper's Bazaar Emma Ferrer, neta de Audrey Hepburn, em ensaio para a revista Harper's Bazaar
Emma Ferrer tem 20 anos e mais que uma leve semelhança com a avó, a atriz Audrey Hepburn, motivo pelo qual a revista de moda Harper's Bazaar dedicou sua matéria de capa do mês de setembro para remontar alguns looks mais célebres da protagonista do filme "Bonequinha de Luxo". As fotos são do fotógrafo Michael Avedon, neto de Richard Avedon, que clicou sua avó.

Em referência ao filme "Funny Face" (traduzido para o português como, "Cinderela em Paris"), que Audrey protagonizou com o dançarino Fred Astaire, o título do ensaio é "New Funny Face". "Conhecia sua imagem. Certamente, por pura coincidência, fiquei ligada a ela. Mas quando criança não a relacionava com a Audrey Hepburn atriz. Para mim, era simplesmente família", disse Emma, que nasceu um ano depois da morte de Audrey.

A jovem, filha de Sean Ferrer, fruto do casamento de Audrey com o também ator Mel Ferrer, estuda na Academia de Belas Artes de Florença (Itália) e parece ter herdado a graciosidade e a sofisticação da avó. Ou, pelo menos, é assim que aparece nas fotografias. A estilista Joanna Hillman --responsável pelo figurinho do trabalho-- recriou, por exemplo, o look de Audrey Hepburn no musical "Cinderela em Paris" com plumas envolvendo o corpo. Em outro, mais sofisticado, a jovem aparece com um chapéu semelhante ao que a avó usou em filmes como "Minha Bela Dama".

Emma Kathleen Hepburn Ferrer, nascida na Suíça, é a neta mais velha da estrela do cinema. "Lembro de ter visto uma foto dela pulando de um trampolim. Era uma amiga que eu gostaria de ter tido", comentou a jovem na entrevista.
Veja mais fotos do ensaio:
Michael Avedon/Reprodução/Harper's Bazaar Magazine
Emma Ferrer reproduz pose da avó na revista Harper's Bazaar

Michael Avedon/Reprodução/Harper's Bazaar Magazine
Ensaio de Emma Ferrer será publicado na edição de setembro da revista

Dicas para manter a cor dos cabelos tingidos

Seja para disfarçar os fios brancos ou apenas para dar um up no visual, grande parte das brasileiras optam por colorir os fios de cabelo. Loiros, morenos, avermelhados… existe uma infinidade de tons e técnicas que podem transformar a mulher! Tintura é mesmo tudo de bom, mas requer vários cuidados e uma periodicidade muito maior ao visitar o cabeleireiro. Se você têm os cabelos coloridos e quer dicas para manter o tom e a beleza dos fios, está no no lugar certo! Confira os toques que a hairstylist Nilcéia Rocha deu!

Fuja do calor!
“O brilho do cabelo vai embora com o calor, já que ele acaba estragando a cutícula do cabelo. Quem tem coloração deve evitar ao máximo usar diariamente secador, chapinha e babyliss. E sempre que for usar, lembre-se do protetor térmico”.