sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Antidepressivos durante a gravidez são possíveis causas de hiperatividade em crianças

PARIS, 26 Ago 2014 (AFP) - A ingestão de antidepressivos durante a gravidez pode estar relacionada ao risco de hiperatividade das crianças, sugere um estudo americano publicado nesta terça-feira em uma revista do grupo Nature.

Os transtornos por déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) se caracterizam pelas dificuldades que algumas crianças têm em se concentrar ou realizar atividades complexas.

Estas desordens afetariam de 3% a 5% das crianças em idade escolar na França, segundo diferentes estudos, e se caracterizam por uma forte impulsividade e a dificuldade para permanecer sentado no mesmo lugar ou esperar sua vez.

Neste estudo publicado na Molecular Psychiatry (grupo Nature), especialistas do Massachusetts General Hospital "observam um risco persistente de TDAH após uma exposição aos antidepressivos, particularmente durante o primeiro trimestre" de gravidez.

Este estudo estatístico foi realizado com dados de um sistema de cuidados do nordeste dos Estados Unidos, com uma amostra de 2.243 menores com problemas de TDAH e com 1.377 crianças autistas.

O objetivo inicial era estabelecer se os antidepressivos durante a gravidez provocam um maior risco de autismo, como alguns estudos haviam sugerido.

Neste sentido, os cientistas consideram que, finalmente, o vínculo é "não significativo", já que é preciso levar em conta outro fator potencialmente agravante para o autismo em crianças: o estado depressivo da mãe.

Por sua vez, os pesquisadores descobriram que é significativa a associação entre a ingestão de antidepressivos por parte da mãe gestante e o risco de desordens de atenção com hiperatividade em crianças.

Este risco é, no entanto, "modesto em termos absolutos", e o resultado pode ter sido afetado por erros em matéria de classificação, reconhecem os pesquisadores, que exigem estudos adicionais sobre este assunto.

Em um comentário separado, o psiquiatra britânico Guy Goodwin também se mostra prudente. Considera que o alcance do estudo é limitado e estima que é possível e inclusive provável que o efeito observado esteja relacionado a riscos genéticos crescentes, herdados da mãe, de sofrer transtornos psiquiátricos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Cinderela para meninas delicadas

Uma das minhas últimas descobertas no mundo das festas (tema que, como você pode bem perceber, eu amo), foi o trabalho da Andrea Cuono. Primeiro conheci os bolos de biscuit – todos fakes – para decorar a mesa. Ela faz uma mais lindo que o outro e tem vários para alugar. É uma ótima alternativa para quem vai fazer a festinha do filhote com as próprias mãos. O bolo fake e lindo super decora a mesa. E aí você serve outro bolo, que está na geladeira e pode ter recheio mais cremoso e molinho do que as versões em pasta americana. Ou ainda pode fazer um bolo caseiro, simples e delicioso, mas que não ficaria legal na mesa do bolo.
Mas a dona da Andrea Cuono Decor não fica apenas nos bolos. Ela também monta a festa inteira, faz kits personalizados e tem um estilo bem romântico e cheio de detalhes, que rende uma decoração clássica e delicada, com uma toque de antiguinho que eu adoro. Dá uma olhada nesta festa de ano da pequena Lívia e você vai entender o que estou falando  e amar também ;)

Sono da beleza: 5 cuidados na hora de dormir que vão ajudar na manutenção da sua pele



Segredo de beleza dos especialistas: dormir bem. De nada adianta passar milhões de cremes no rosto se não descansar direito. “É a noite que a pele recupera os desgastes sofridos durante o dia”, explica o dermatologista Dr. Abdo Salomão. Pedimos para ele e a doutora Thais Pepe listarem alguns cuidados para ajudar a ficar com uma pele digna de princesa, que no caso pode ser a Bela Adormecida. 

1 . Vença a preguiçaSem desculpas para não remover a maquiagem antes de dormir. “Deixe sempre lencinhos demaquilantes, que sejam também hidratantes, na cabeceira ao lado da cama. Assim a preguiça não vence a necessidade de tirar a maquiagem antes de dormir”, recomenda a dermatologista Thais Pepe.
+ VEJA COMO RECUPERAR OS DANOS E A APARÊNCIA DE UMA NOITE MAL DORMIDA



2 . Tonifique

Além do sabonete de rosto e creme noturno, a doutora Thais indica mais um produto pra rotina de beleza: “O tônico ajuda a remover as impurezas mais profundas e faz com que a pele absorva melhor qualquer produto aplicado depois da limpeza.”



3 . Na hora de dormir
“Mantenha os cabelos longe do rosto.", recomenta o dermatologista Abdo Salomão. Achou estranho? O fato é que os fios carregam oleosidade e impurezas, por isso, o ideal é prendê-los levemente num rabo de cavalo ou trança.



4 . Atenção às fronhas
Segundo o Dr. Abdo, a fricção constante pode acelerar os danos na pele e isso inclui o contato com o seu travesseiro. Prefira tecidos macios para a fronha e a mantenha sempre limpa. 



5 . Alterne a posição na hora de dormir

“Quem dorme com a barriga para baixo têm mais predisposição a rugas”, alerta o doutor. "Quando dormimos sobre o rosto, a pele se dobra, o que cria um vinco e uma degradação do colágeno, que se traduz em linhas permanentes e falta de elasticidade da pele.", conclui. Ainda assim, o melhor conselho é dormir bem e deixar que sua pele se recupere durante a noite.

+6 SEGREDOS DE BELEZA DE MARILYN (TIPO COPO DE LEITE COM OVOS NO CAFÉ DA MANHÃ)
 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Psicologia Positiva: movimento científico cujo foco é o estudo das emoções positivas

Vou me abster de qualquer julgamento sobre o estilo de interpretação de Robin Williams, mas o fato é que era um ator de renome mundial, no gosto popular e da alta cúpula hollywoodiana, e muita gente sequer sabia de seu drama pessoal com a depressão e o alcoolismo, que culminou em suicídio.

Para muitos, apenas a notícia de sua morte veio à tona, causando perplexidade diante da imagem que tinham associada ao artista - a da comédia, do riso, do clima romântico ou divertido de muitos de seus filmes (exceto por Além da Vida, que ocasiona profunda reflexão sobre morte e espiritualidade).
O caso de Robin Williams nos remete, além do choque, a tristes estatísticas: todos os anos, um milhão de pessoas se matam no mundo (a média de uma morte a cada 40 segundos). Já a depressão acomete mais de 350 milhões de pessoas no planeta e é a causa de 60% dos suicídios (todos os dados são da Organização Mundial de Saúde - OMS). Só no Brasil, mortes relacionadas com depressão cresceram 705%, em 16 anos*. Com isso foi criado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, promovido pela própria OMS, todo dia 10 de setembro.
Os números e fatos (e mesmo a necessidade de um dia mundial para a conscientização sobre o problema) são lamentáveis! Mas a Psicologia Positiva também deve se ocupar disso, até mesmo por ter como foco a felicidade, as emoções positivas e o funcionamento ótimo do indivíduo.
Nós psicólogos positivos não ignoramos a dor, o sofrimento… apenas temos uma abordagem bem diferente daPsicologia tradicional para lidar com saúde mental, com doenças como a depressão. Algo que vai muito além da cura (essa necessária para qualquer projeto de vida feliz). E então um movimento reverso, em relação ao projeto de conscientização da OMS, faz-se necessário.
Esperar o primeiro episódio de depressão acontecer, para agir, não é a postura de um psicólogo positivo. O projeto da abordagem é romper as barreiras do consultório e fortalecer as emoções positivas e a resiliência (capacidade de autossuperação) dos indivíduos a partir das escolas, consolidando esse trabalho, mais tarde, nas empresas e na comunidade.
Ainda que as causas da depressão possam ser orgânicas, tal ação aumenta o repertório de **coping dos depressivos para lidar com o problema, o que favorece a remissão dos sintomas e de seu fator de cronicidade. Aliás, igualmente ampliadas, nesse projeto, são as estratégias para a lida com outro problema grave e crônico da sociedade (e que também pode ocasionar episódios de depressão, ansiedade e pânico): o estresse.
Como já mencionado nesta coluna, quando trabalhamos sob o alicerce das forças pessoais dos indivíduos (veja aqui), promovendo seu uso ou fazendo a calibragem necessária entre elas para que se chegue ao funcionamento ótimo dessas pessoas, estamos fortalecendo suas virtudes, muitas vezes fortalecendo seus valores.
Esse outro trabalho da Psicologia Positiva facilita a descoberta de um sentido para a vida, a reflexão sobre se a vida que se leva está de acordo com nossa essência. E ausência de um sentido para a vida é fator desencadeante de episódios de depressão, assim como a ausência dessa doença, por si, não é capaz de tornar o indivíduo feliz. Tal reflexão pode ser despertada tanto em ação preventiva e contínua do psicólogo positivo, nas instituições e no consultório, como nos tratamentos psicoterápicos que desenvolver, quando as emoções positivas e a resiliência do indivíduo também podem ser ampliadas.
Não é um processo assim tão simples, mas as intervenções brevemente descritas ilustram bem o caráter preventivo e os possíveis resultados contra problemas como a depressão e males associados. E a necessidade de uma sólida educação emocional para evitar que a sociedade entre em um colapso causado por esses problemas. Ilustra, ainda, a visível contribuição da Psicologia Positiva para um projeto de felicidade.
Reivindico, então, além da bandeira de um trabalho preventivo, de intervenção precoce, na contra mão do que tem sido feito na saúde em geral, um Dia Mundial da Felicidade, em que a conscientização seja feita exatamente em prol desse projeto de educação emocional. Sonho com o dia em que 10 de setembro possa ser o dia em que se discute a vida e não as implicações da morte.
* Levantamento feito por um jornal paulistano.
**Coping: estratégia para enfrentar a adversidade sobre a qual a Psicologia Positiva tem se debruçado desde o seu início.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Saiu do forno a coleção pelos 160 anos do monograma da Louis Vuitton


A Louis Vuitton revelou na manhã desta quarta-feira sua nova coleção The Icon and the Iconoclasts, que celebra mundialmente os 160 anos de seu famoso monograma. São peças criadas por seis grandes nomes internacionais: os designers Christian Louboutin e Marc Newson, a fotógrafa Cindy Sherman, o arquiteto Frank Gehry e os estilistas Karl Lagerfeld e Rei Kawakubo. Eles receberam carta branca para desenhar o que seriam suas próprias bolsas, usando o icônico logo da LV e mantendo o espírito de inovação e ousadia da marca.
*
Em 1896, Georges Vuitton criou o “monogram” da marca usando as iniciais LV como um tributo a seu pai, Louis Vuitton, que morreu quatro anos antes. Trata-se de um dos primeiros símbolos do design francês moderno, um padrão composto por flores estilizadas e letras organizadas de maneira geométrica. Assista abaixo o vídeo da campanha.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Calcular a numerologia do nome mostra qual impressão as pessoas têm de você

Soma de letras do nome aponta essas características; saiba como calcular
Crédito: Thinkstock
Crédito: Thinkstock
  
Dizem que a primeira impressão é a que fica. Por isso é importante saber como os outros te veem o que eles pensam e esperam de você. Como? Através da numerologia.
Segundo André Mantovanni, autor do livro "Numerologia despertando a consciência", através da soma das consoantes do nome é possível saber como cada pessoa se mostra para o mundo. "É a sua marca registrada, a aparência, a imagem, aquilo que você demonstra ser. Esse número pode ajudar a compreender melhor esse aspecto da vida", afirma.
Ele sugere também comparar o número do "eu espiritual" com o número da "impressão" para refletir quem você é de fato e quem você apenas demonstra ser. "Se você encontrar números idênticos ou semelhantes entre esses dois aspectos, sinta-se extremamente feliz, pois você tem a chance de ser quem você realmente é demonstrar isso de forma transparente e sincera", diz.

Como calcular numerologia do nome

tabela-numerologia-letras.jpg
(Reprodução/Livro Manual da Numerologia)
Verifique o valor de cada letra do nome completo e some apenas as consoantes. Em cada soma o resultado deve ser de um dígito de 1 a 9, ou os números 11, 22 e 33. De acordo com o exemplo da tabela, seria:
tabela-para-calcular-numerologia.jpg
(Reprodução/Livro Manual da Numerologia)
4 + 9 + 4 + 1 + 3 + 4 = 25 = 2 + 5 = 7
É importante lembrar que vale sempre o nome da certidão de nascimento. Pessoas casadas devem considerar apenas o nome de solteiro.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Uma dose só não basta: Jairo Bouer explica mais sobre vacina contra HPV

Casos sobre meninas que perderam a sensibilidade nas pernas  após tomarem a vacina do HPV, registrados no início deste mês, acendeu uma série de dúvidas das internautas que acompanham o programa @saúde sobre a imunização. Tanto, que o médico especialista em sexualidade Jairo Bouer, dedica esta edição exclusivamente sobre o tema, para que não reste nenhum questionamento sobre a segurança e eficácia da vacina.
A segunda etapa da campanha de vacinação contra o vírus do HPV começou no dia 1º de setembro. Segundo o Ministério da Saúde, durante os primeiros seis meses da primeira etapa da vacinação, iniciada em março, 4,3 milhões de meninas entre 11 e 13 anos, publico alvo da imunização, já foram vacinadas, atingindo 87,3% do público-alvo - uma das maiores coberturas para essa vacina em todo o mundo.
O HPV (papilomavírus humano) pode causar verrugas genitais e de colo de útero, entre outros tipos de câncer.
A cada semana, Jairo Bouer responde dúvidas de internautas sobre sexualidade feminina. Se você também tem dúvidas relacionadas à temática, pode enviá-las para o programa @saúde. O e-mail é drjairobouer@uol.com.br.

“Meu marido me quer grávida, mas não desejo filhos!” O que você faria?

“Casei com 27 anos amando meu marido. No período de namoro ele comentou várias vezes que sua família por parte de pai era sempre de muitos filhos. No primeiro ano começou a cobrar a gravidez. Expliquei que pretendia começar um doutorado. Ele argumentou que isso não tem prazo, mas maternidade, sim. Abri o jogo. Pela primeira vez disse que ter filhos não é minha prioridade. Ele recebeu aquela informação como um soco na cara! Daí em diante nossa vida é perturbada por sua militância pela reprodução. Chegou a esconder meu anticoncepcional e fez a cabeça da minha mãe para que tentasse me convencer. Hoje esse é um grande impasse na nossa vida em comum. O que fazer?”

Quando alguém se coloca em nosso lugar diante de um problema, contribui de alguma forma para decidirmos que atitude tomar. Diga o que faria se estivesse no lugar do outro: Se eu fosse você… No sábado, eu comento o tema.
Você também pode relatar um conflito amoroso e sexual que está vivendo. Escreva para blogdaregina@bol.com.br e conte sua história em até 12 linhas.

"Império": João Lucas expõe os danos de ser o filho rejeitado

Desde o início da novela "Império", a dinâmica familiar do núcleo principal foi exposta ao público de uma maneira bem crua, sem nuances. José Pedro (Caio Blat), o primogênito, é o preferido da mãe, Maria Marta (Lilia Cabral); Maria Clara (Andréia Horta) ocupa o posto de "princesinha do papai", José Alfredo (Alexandre Nero), e o caçula João Lucas (Daniel Rocha) sempre viveu à sombra dos irmãos.
Carente de afeto, o rapaz tenta chamar a atenção através das confusões decorrentes de seu envolvimento com drogas, traficantes, brigas etc. O perfil problemático do personagem é um dos diversos resultados desastrosos que, na vida real, podem fazer parte da rotina de diversas crianças e adolescentes deixados de lado pelos pais, incapazes, às vezes, de notar ou corrigir a própria negligência. 
 
Os pais costumam dizer que amam e tratam os filhos do mesmo jeito. Na prática, não é bem assim que as coisas funcionam. Segundo especialistas, é normal que pais e mães tenham mais empatia por determinado filho e se relacionem melhor com ele. 
 
"Na nossa cultura, é feio admitir preferências. Só que os pais podem tê-las e, muitas vezes, têm mesmo. Mas o que realmente importa é que, apesar disso, sejam bons, justos e amáveis com todos os filhos", comenta o psicólogo Aurélio Melo, professor de Psicologia do Desenvolvimento Humano na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo (SP). 
 
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Parentes que ninguém gostaria de ter estão nas novelas; você tem algum?33 fotos

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Não existe novela sem conflitos familiares. As relações entre pais e filhos, maridos e mulheres, noras e genros, só para citar alguns tipos, rendem boas histórias, prendem a atenção do telespectador e, inevitavelmente, nos faz comparar situações da vida real com aquelas que são apresentadas na TV. Existem alguns parentes, tanto na telinha quanto no cotidiano, que mais se parecem serpentes por causa de suas atitudes mesquinhas, maldosas e invejosas. Veja, a seguir, comentários de especialistas sobre alguns exemplos de familiares que ninguém gostaria de ter na própria árvore genealógica. Por Heloísa Noronha, do UOL, em São Paulo Montagem
Para a psicóloga Cecilia Russo Troiano, de São Paulo (SP), autora do livro "Vida de Equilibrista – Dores e Delícias da Mãe que Trabalha" (Ed. Cultrix), é muito difícil mensurar o amor, mas é óbvio que os pais podem ter, naturalmente, maior facilidade ao se relacionar com um filho do que com outro. "Com aquele com quem é mais fácil dialogar, por exemplo. Isso reflete estilos diferentes e afinidade por assuntos comuns. Não quer dizer gostar mais ou menos", afirma.

De acordo com Edith Rubinstein, coordenadora do Centro De Estudos Seminários de Psicopedagogia, de São Paulo (SP), desde a tenra idade, a criança compara o modo como ela e seus pares (irmãos, primos, amiguinhos) são tratados. 
"Um garoto pode dizer claramente a um dos pais: 'você deu mais sorvete para meu irmão'. Poderá também sentir diferenças no trato da professora com algum colega. A comparação é uma forma inteligente de pensamento, e é inevitável. Porém, sentir-se deixado de lado é algo que causa sofrimento e deve ser evitado", conta. 
 
É saudável perceber que existem diferenças, preferências e identificações entre as pessoas. Um filho também pode se identificar mais com um de seus progenitores sem que seu irmão sinta-se menos amado. Mas deixar de lado um filho é renegá-lo e isso tem, sim, efeitos nocivos. 
 
"São com os pais e/ou cuidadores nossas primeiras experiências amorosas. Não vivê-las pode trazer consequências difíceis de superação. Perceber e sentir-se amado prepara a criança para suportar desafios. Esse amor vem junto com as expectativas em relação ao filho, por isso a criança deixada de lado também não aposta em si mesma, sente-se insegura, preterida e desvalorizada", completa Edith. A sensação continua até a idade adulta. É o que acontece com João Lucas, na trama de Aguinaldo Silva.
 
É difícil esconder ou disfarçar essa afinidade, que, para o bem de todos, deveria ser encarada de forma natural pela família. Porém, é prejudicial que ela assuma a forma de superproteção ou sirva como um parâmetro para o amor.  "A afinidade maior com um filho pode gerar ciúme nos demais, mas os pais devem deixar claro que isso não significa preferência ou tratamento especial", afirma Cecilia. 
 
Nem sempre, entretanto, o pai ou a mãe percebem que tratam um filho de modo distinto dos outros. São atitudes inconscientes que precisam ser modificadas quando se derem conta da maneira como agem. "Uma sugestão é prestar atenção na disponibilidade e no prazer que têm em estar com cada um deles", fala Aurélio Melo.
 
Segundo Edith, porém, são os filhos quem, via de regra, notam a preferência e tomam a iniciativa de reivindicar seus "direitos". "Atualmente, as crianças têm muita voz, elas sinalizam quando percebem que foram desqualificadas", afirma.
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Você faz comparações entre seus filhos?

Pais deveriam esquecer a mania de comparar os filhos, já que cada criança tem sua personalidade. Será que você faz isso? Responda ao teste desenvolvido com consultoria da psicóloga e psicopedagoga Ana Cássia Maturano e avalie-se.
 
Para lidar com a situação, um dos pontos cruciais é o diálogo. Cada um deve expor e assumir o que sente, inclusive abrir o jogo sobre as dificuldades relacionais, para, juntos, trabalharem a dinâmica familiar. "Os pais precisam buscar algo que funcione como uma espécie de 'faísca' para uma relação melhor. Em alguns casos, por exemplo, isso acontece ao cozinharem juntos ou quando batem um papo sobre livros os filmes", diz Cecilia Troiano. O importante é que essas ações conciliatórias sejam naturais, não forçadas ou, pior ainda, fruto de culpa.
 
Vale lembrar que seja excesso de negligência ou de mimo, o que prejudica é o exagero. "E quando ele ocorre, não é apenas o renegado que padece, mas o protegido também, por ser alvo de expectativas maiores e por se sentir obrigado a alimentar a preferência. Cada um sofre à sua maneira", diz Cecília. 
 
Não é um caminho fácil nem leve, mas o rejeitado pode se livrar do rótulo e ter uma vida adulta, principalmente na esfera emocional, saudável e produtiva. "O passo fundamental é não se colocar como rejeitado no mundo", diz Aurélio, referindo-se ao que ocorre com João Lucas em "Império". 
 
"Aprender é viver e viver é aprender. Uma criança que tenha sofrido abandono e desamor poderá superar através de novos e diferentes relacionamentos. Há muitas histórias de crianças que viveram em abrigos devido à falta de estrutura familiar e que puderam reconstruir relações com pessoas que transmitiram segurança através da ternura e da valorização", explica Edith Rubinstein.
 
 

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

De lingerie e transparência, Gisele Bündchen estrela nova campanha de joias

A superpoderosa Gisele Bündchen aparece em mais uma campanha publicitária. Desta vez, ela estrela novamente o especial de Natal da joalheria brasileira Vivara, valendo-se de looks clean de lingerie e vestido em nude, com bastante transparência.
Nas imagens de bastidores divulgadas pela marca, a modelo, clicada pela dupla de fotógrafos Luigi e Iango, aparece serena e sexy usando as joias das oito coleções inéditas com o tema Poesia Celeste.
As fotos foram feitas no Studio Pier 88, em Nova York, com direção criativa de Giovanni Bianco.