sexta-feira, 22 de junho de 2012

Com dançarinos quarentões, Clube das Mulheres atrai mocinhas e coroas

A ideia do clube partiu de um show que Focca assistiu em uma boate em Nova York. Com formação em dança, seu sonho era trabalhar lá. "Não tinha a menor chance. Os caras eram muito bonitões". Em 1989, foi promoter de uma boate no Brasil, na qual realizava desfiles de mulheres. Ele tentou incluir homens nas apresentações, mas os rapazes que frequentavam o espaço para ver as modelos o fizeram desistir. Foi aí que ele decidiu montar um show voltado para as mulheres. Com a ajuda financeira de sua irmã, Cintia, que escolheu os primeiros dançarinos, os shows começaram pequenos, com, no máximo, 60 mulheres, e apenas uma vez por mês. Pouco tempo depois, Focca chamou para substituí-lo como apresentador do clube o então modelo e ator Marcos Manzano --que participou dos capítulos finais de "Vale Tudo", no papel do príncipe que se casou com Maria de Fátima (Glória Pires).

"O striptease que dá certo é aquele que a mulher para de respirar quando você a traz para perto de si", diz ele. Nos bastidores do show, próximo ao camarim, Anderson dava entrevistas de sunga e com naturalidade, exibindo sua tatuagem com a inscrição SWAT no peito. Com voz grossa, 95 kg em 1,80 m de altura, é difícil perceber sua formação em balé clássico. Além de stripper e bailarino, ele é coreógrafo, cantor e ator –seu último musical foi "Coração de Uma Estrela", há dois anos. No clube, começou fazendo o personagem Médico e, há oito anos, começou com o SWAT, que atingiu o auge do sucesso ao ser associado ao filme "Tropa de Elite".

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